
Redação VN
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A farmacêutica União Química, responsável pela vacina Sputnik V no Brasil, deve informar ao Supremo Tribunal Federal a capacidade de produção e importação do imunizante contra a Covid-19 em cinco dias.
O pedido foi feito nesta terça-feira (26) pelo ministro Ricardo Lewandowski _um dia após a Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, informar que não é possível aprovar o uso da vacina russa sem a análise de técnicos do órgão.
O prazo começa a valer a partir do recebimento da intimação pela farmacêutica.
No pedido, Lewandowski também pede para que a União Química detalhe as providências que já foram tomadas e as técnicas pendentes de cumprimento, além do tempo necessário para atendê-las.
A ação foi movida pelo Governo da Bahia, que pediu permissão para receber e distribuir a Sputnik V _sob alegação de que o estado tem acordo para acesso a 50 milhões de doses e que a vacina russa já foi aprovada por outros países.
Nesta terça-feira (26), uma reportagem do Jornal O Globo revelou que o Governo Federal havia excluído a Rússia do texto da Medida Provisória que permitia a compra de vacinas antes do aval da Anvisa, mas aprovadas por agências regulatórias de outros países.
A Rússia teria sido incluída no texto inicial da medida em 29 de dezembro, junto a União Europeia; Estados Unidos, China e Japão. Mas, quando a medida foi editada, em 6 de janeiro, o nome do Ministério da Saúde da Federação Russa foi suprimido.