
Anderson Ramos e Sanny Santana
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O Secretário Municipal de Saúde, Leo Prates, criticou, durante coletiva realizada nesta quarta-feira (20), a postura do Ministério da Saúde durante a pandemia. De acordo com ele, a pasta foi responsável pelo atraso das vacinas no Brasil por “negacionar a vacina”.
“Tiveram ações do Ministério que eu apoio, a transferência de recursos, eles ajudaram Salvador, a trazida de respiradores, eles ajudaram Salvador, porém, eu discordo da concepção. Primeiro, uma concepção ideológica de você primeiro negacionar a vacina, e acho que isso acabou gerando esse atraso todo. Então, o Ministério precisa rapidmente reagir e cumprir o seu papel”, pontuou o secretário.
Prates também comentou sobre a situação de Manaus, onde a falta de oxigênio está fazendo vítimas todos os dias, e garantiu que a situação não se repetiria em Salvador. “Não tem como, nós temos uma logística melhor (…) Nós estamos monitorando, se perguntar ‘há essa possibilidade [de falta de oxigênio] na Bahia?’, não, porque perto dessa possibilidade, a gente já começa a agir. Se tiver que tomar medidas duríssimas pra evitar a cena de Manaus, nós já provamos que nós não temos medo disso”, garantiu.
Leo Prates também afirmou achar que a imunização durará um período entre 16 e 18 meses.